Como pertencentes a um país com uma longa história, as moedas brasileiras também têm notáveis eventos históricos. Muitas moedas, que vieram pra mudar o rumo da economia brasileira, acabaram se mostrando vulneráveis á ação do tempo. Outras, por terem sido implantadas em épocas conturbadas, perderam o brilho e a força e acabaram sendo substituídas.
Réis – (1889-1942)
Conto de réis é uma expressão adotada no Brasil e em Portugal para indicar um milhão de réis[1]. Sendo um conto de réis correspondia a mil vezes a importância de um mil-réis que era a divisionária, grafando-se o conto por Rs. 1:000$000 ou R$ 1,000000 (sendo o real 1/1.000.000 de um conto-de-réis em representação matemática decimal atual), pois o réis tinha sua representação real-imperial, sendo uma moeda de grande-valor intrínseco e imperial, com representatividade em aproximadamente oito gramas de ouro.
Cruzeiro (1942-1970)
O Cruzeiro (Cr$, ou ₢) foi o padrão monetário utilizado no Brasil depois da abolição da monarquia. Essa moeda basease na constelação do Cruzeiro do Sul, escolhido como símbolo da pátria, sendo que esta antiga moeda tinha o código ISO 4217 BRZ.
Cruzeiro Novo (1967-1970)
O cruzeiro perdeu o valor, e por conta do aumento da inflação, instabilidade política e dívidas públicas foi feita uma nova padronização, o Cruzeiro Novo.
Cruzado (1986-1989)
Na década de 70, teve um intenso processo inflacionário que atingiu o ápice no ínicio dos anos 80. Com isso foi feito o Plano cruzado consecutivamente criando a moeda “cruzado”.
O plano cruzado foram medidas para tentar acabar com a inflação.
Cruzado Novo (1989-1990)
Em 1989 houve uma reforma monetária (Plano Verão), que foi aplicada em consequência à crise inflacionária de 80. O cruzado novo correspondia a mil cruzados.
Cruzeiro (1990-1993)
O Cruzeiro volta a ser unidade monetária nacional no governo de Fernando Collor, mas com o mesmo valor anterior.
Cruzeiro Real (1993-1994)
Com a inflação alta o governo teve que editar a medida provisória e criou o cruzeiro real que equivale a mil cruzeiros. As primeiras cédulas deste padrão foram cédulas de 50.000, 100.000 e 500.000 cruzeiros nas quais foi aposto um carimbo com o novo padrão.
Real (1994)
Depois de várias trocas monetárias e crises inflacionárias, foi implatado o “real” no governo de Itamar Franco com o Plano real.